segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Resumo do Artigo da Revista Pedagógica nº 38 Ano X maio/Julho 2006

Resumo : Marab_arulla - 29/10/2007

O artigo da Revista Pedagógica Pátio nº 38-Ano X maio/julho 2006, intitulado: Além da inteligência Convencional escrita por Robert J. Sternberg,aborda o tema inteligência quanto a suas perspectivas. Para ele pais e professores podem auxiliar as crianças a desenvolverem a inteligência, pois a mesma é um exercício
Segundo Sternberg, a idéia de inteligência que vemos geralmente nas escolas não é a mesma da vida real. Muitas pessoas, segundo ele, têm bons resultados e saem-se bem na escola, na vida real não e vice-versa.
Sternberg nos dá seu depoimento como aluno e como diretor de uma importante universidade dos Estados Unidos. Como aluno ele conta que se em um dado momento uma professora não o tivesse despertado a inteligência e acreditado em seu potencial talvez na atualidade não fosse um bem sucedido profissional em sua vida. Como diretor, relata que uma de suas funções é arrecadar dinheiro de pessoas bem sucedidas e muito ricas. Essas pessoas em sua maioria relatam a ele que não se destacaram na escola quando crianças e adolescentes, e que, as pessoas em geral não esperavam sequer que entrassem em uma faculdade.
Segundo o autor a inteligência não significa decorar ou memorizar uma quantidade de informações às vezes irrelevantes como também que a inteligência envolve três habilidades: crítica, para conceber as novas idéias; analítica, para analisar se as idéias são boas ou não e a prática, para colocá-las em ação e mesmo persuadir as outras pessoas quanto ao valor de seu potencial.
Mas a idéia principal que o texto quer nos passar, é que, a inteligência é algo que se constrói juntamente com a criança e que cabe aos professores e a escola estimulá-las através de experiências apensarem: criticamente, analiticamente e praticamente.
Para o autor, o papel da escola é trabalhar e desenvolver ao máximo as competências das crianças direcionando-as a explorar, imaginar, inventar, descobrir e ao mesmo tempo perceber que existe o certo e o errado. Segundo ele, os maus governantes e outras organizações aproveitam da falta do hábito de pensar criticamente das pessoas em geral que aceitam o que eles impõem.
É através do exercício, afirma ele, de ações contínuas junto a criança em seu desenvolvimento das inteligências que haverá certamente a aplicabilidade das experiências de vida junto a resolução dos problemas.
Assim, para atingir tais objetivos ele sugere necessários: incentivar que as crianças corram risco com sensatez; incentivar a superação de obstáculos, pensar criticamente sobre o que ouvem ou lêem e não apenas aceitar; perguntar e perguntar se suas idéias são práticas; estimular o senso de humor das crianças; auxiliar a criança a entender que o conhecimento pode atrapalhar ou ajudar a criatividade; ensinar as crianças que pessoas inteligentes podem fazer tolices; ensinar o quanto é importante saber o que elas não sabem, pois ninguém sabe tudo e ensinar as crianças que valores são tão importantes quanto conhecimentos.
Finalizando o artigo, o autor diz que a inteligência não é algo fixo e flexível e se quisermos crianças inteligentes nos educadores devemos fazer o que é preciso fazer e acreditar no que faz.

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